Oficinas Gratuitas

MULHERES DE BARRO LEVAM CONHECIMENTO PARA SOCIEDADE

Educação Patrimonial Artesania cerâmica

As oficinas de artesania cerâmico  disponibiliza aos participantes, conteúdos teóricos sobre a produção por meio de bibliografias disponíveis, resultantes de pesquisas arqueológicas ou de produções tradicionais mundial, nacional e regional e exercícios práticos de manuseio da matéria prima, retratando os modos de fazeres antigos e contemporâneos, em réplicas ou novas criações, em todas as etapas que envolvem o feitio de uma vasilha de barro: beneficiar a argila, confeccionar ferramentas ou selecionar objetos que faça as vezes; modelar as peças em uma das quatro possibilidades: por “acordelamento” fazendo rolinhos de argila e colando uns sobre os outros, modo mais antigo de modelagem de peças de argila, por placas de argila, por torno ou argila liquida em fôrmas de gesso; preparo dos engobes – tintas pastosas feitas de óxidos minerais e ou argilas coloridas misturadas com água; decoração das peças; pintura com engobe, encaliçamento que consiste em fixar a tinta na peça de argila alisando com uma ferramenta lisa (pedra seixo, uma semente ou um frasco de plástico liso) e aplicação de grafismos de artefatos cerâmicos encontrados em estudos arqueológicas realizados principalmente na Microregião de Parauapebas, elementos que além do uso dos óxidos minerais imprimem identidade cultural à cerâmica produzidas pelos alunos e pelas Mulheres de Barro.

Educação patrimonial com iniciação as artes visuais para criança de 9 a 15 anos

A Metodologia de Educação Patrimonial aplicada de forma teórica e prática por meio de exercícios diversos para estimular a aprendizagem dos participantes acerca das temáticas e conteúdos desenvolvidos, interage com todas as atividades educativas promovidas no Centro Mulheres de Barro. As oficinas são realizadas em vários formatos: Workshop, visitas guiadas na exposição museográfica, rodas de conversa e oficinas de maior duração. Tem como objetivo sensibilizar as pessoas impactadas para o conhecimento, o usufruto, o respeito e a preservação dos bens culturais (materiais, imateriais e naturais) mundiais, nacionais e regionais, de forma a  estabelecer vínculo com estes bens a ponto de haver uma melhor comunicação e interação a partir do resgate das próprias  vivências práticas ou simbólicas individuais e coletivas, para fortalecimento dos laços afetivos com a identidade cultural pessoal, constituído pela família, na escola  e pelo patrimônio que compõem a riqueza cultural local, afim de despertar o sentimento de pertencimento ao território onde vive.

Artes visuais - iniciação

As oficinas  de iniciação as Artes visuais tem como objetivo sensibilizar crianças e adolescentes para o conhecimento visual por meio de conteúdos teóricos sobre a história da arte e os elementos da linguagem visual, aliados a exercícios práticos em várias linguagens: o desenho, a pintura, a colagem, a gravura, a escultura e instalações, utilizando ferramentas convencionais e inventadas, materiais tradicionais e alternativos para possibilitar aos participantes experimentações diversas de suportes, de meios, de fazeres e saberes que os façam perceber o valor estético e poético da produção visual, com consciência crítica sobre a cultura artística e suas relações com a história e a sociedade contemporânea, além da funcionalidade no cotidiano da humanidade.

Artes Plásticas e artesanais contemporânea

As oficinas de Artes plástica s e artesania contemporâneas têm como proposta compartilhar conhecimento artístico para iniciantes ou iniciados na faixa etária a partir dos 16 anos. O conteúdo inclui teoria e prática em cada modalidade desenvolvida para que os participantes se apropriem das minucias do trabalho desenvolvido afim de garantir um melhor aprendizado. Para as artes plásticas muitas pessoas já foram beneficiadas na produção de figurinos, adereços e alegorias para eventos de carnaval, festival junino, feiras agropecuárias e natal. Em artesanato contemporâneo: pintura em tecido, biscuit, arranjos, bonecas, bordados, crochê, reciclagem de papel, outros, sendo proporcionado aos participantes a visão de aplicabilidade como nicho de mercado artístico e alternativa de geração de trabalho e renda.

Tecelagem em fibras naturais​

As oficinas de tecelagem em fibras naturais, podem ser de fibra de bananeira (aproveitamento do tronco quando se retira o cacho de bananas), da palha de milho, do talo do caule da palha de coco, do cipó titica ou timbó e principalmente da fibra de taboa, junco que germina em áreas alagadas, tanto na zona urbana, quanto na zona rural, em abundância no município de Parauapebas. Ambos são insumos naturais de baixo custo que geralmente os próprios alunos podem coletar em seus bairros de forma sustentável. As aulas são teóricas e práticas para que os alunos, além das atividades práticas guarde o registro de informações importante para a manutenção do ofício. As aulas práticas vão familiarizar os participantes ao processo de coleta sustentável, beneficiamento das fibras, secagem, elaboração de modelos apresentados e acabamento, sendo base para estimular os alunos a desenvolverem novos modelos, simples e complexos como esteiras, cestas, balaios, chapéus, tapetes, para que os participantes possam se apropriar do conhecimento para uso próprio ou como meio de geração de trabalho e renda lucrativo, dependendo da dinâmica criativa do participante.

Artesanato em Sementes

As oficinas de artesanato em sementes , geralmente é disponibilizada para um público a partir dos 16 anos, servindo como ocupação e acesso aos bens culturais para jovens e adultos e ou meio de geração de renda para os participantes que quiserem iniciar um pequeno negócio artístico a partir do conhecimento adquirido. O conteúdo programático sempre apresenta teoria e prática para que o aluno consiga a partir do próprio interesse estar munido de informações acerca dos insumos utilizados (espécies apropriadas para a produção artesanal) coletadas na zona urbana (arborização e beneficiamento de poupas de frutas), agrovilas pelos próprios alunos ou na floresta Nacional de Carajás coletadas por instituição autorizada pelas instituições responsável pelo controle ambiental e das minucias do fazer artístico proposto. Também ficam informados sobre os complementos industrializados disponíveis no mercado para proferir diversos tipos de acabamento às peças produzidas. Com uma boa dinâmica criativa do participante é possível almejar um pequeno negócio.
Promover o fortalecimento da produção do artesanato sustentável de Parauapebas (utilização de insumos naturais) é propósito das Mulheres de Barro bem antes de sua institucionalização.